domingo, 22 de março de 2009

Melhoria no Desempenho das Atividades no Trabalho







Naturalmente não existe uma única maneira de tratar questões tão complexas como aquelas relacionadas à gestão de pessoas; entretanto deve-se ressaltar que não é necessária a burocratização, nem sistemas altamente sofisticados de gestão, se o porte da empresa não os justifica; mas é necessária a profissionalização da empresa, através de políticas consistentes e inovadoras de gestão de pessoas, com nova forma de organização do trabalho produtivo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Comprometimento como fator de competitividade


Uma das habilidades fundamentais dos colaboradores dos mais diversos setores da economia está no comprometimento para o desempenho e fortalecimento do trabalho eficaz, no alcance das metas, valores e objetivos da empresa. O grande desafio empresarial com que depara os líderes e gestores nas organizações do período contemporâneo está no atendimento e no comprometimento de seus liderados. Em decorrência da busca por maior competitividade nos negócios e de melhores índices econômicos, produtivos e financeiros, o comprometimento é um fator que pode inferir nos resultados da empresa. Por exemplo, um repositor de estoque de um supermercado pode acreditar ser mais compensador organizar uma gôndola de exposição em vez de ajudar um cliente que está precisando de uma orientação. Em um hotel, a recepcionista pode estar mais preocupada com o colega que faltou ao trabalho do que com o cliente que acaba de chegar para se hospedar.
É importante destacar que a ausência de normas escritas não significa que os colaboradores de uma empresa não possuem restrições e atitudes em seu comportamento para fortalecer o comprometimento. Para uma empresa é tarefa árdua conquistar e manter o comprometimento de seus colaboradores e como há no mercado funcionários que se comprometem com o desempenho da organização, o palestrante mágico Dalmir Sant Anna, apresenta quatro desafios fundamentais para contribuir no fortalecimento do comprometimento.

Nível de envolvimento - O termo envolvimento com o trabalho é uma adição recente à literatura sobre o comportamento organizacional e tem como fundamento, o grau que uma pessoa identifica-se com o seu trabalho, participa ativamente dele e considera seu desempenho como algo valioso. Preocupar-se com o ambiente de trabalho tanto por questões de melhoria e segurança, demonstra na prática o nível de envolvimento em buscar fortalecer as habilidades e capacidades profissionais. Para intensificar o comprometimento profissional é necessário observar o nível de envolvimento com o trabalho, identificando-se com as atividades realizadas, estar disposto em exercer um esforço considerável em benefício da empresa e preocupar-se com o tipo de trabalho que desenvolve.

Intensidade de esforço - Em algumas ocasiões, a intensidade de esforço está relacionada com a vontade de fazer acontecer. Quando um profissional demonstra ser comprometido, observa-se a intensidade de seu esforço para identificar e encontrar soluções para os problemas da organização, buscando a melhoria contínua no desempenho dos índices de trabalho. A intensidade de esforço requer aprendizagem constante e não limita-se somente aos treinamentos, cursos e palestras oferecidos pela empresa, mas estende-se a iniciativa do profissional em buscar aperfeiçoamento.

Fortalecer a comunicação - A tecnologia tornou relativamente fácil enviar e transferir certos tipos de informação, entretanto, promover um diálogo aberto e transparente voltando à resolução de conflitos é imprescindível para fortalecer o grau de comprometimento de um colaborador com a sua atividade e o processo produtivo. Observe que a transparência na comunicação através de diálogos, reuniões e encontros, possibilitam observar e apontar correções, defeitos e melhorias do cotidiano de trabalho de todos os integrantes da equipe, contribuindo com melhores índices de comprometimento.

Satisfação profissional – Como grande parte das pessoas não escolhe seus empregos aleatoriamente e tendem a buscar posições que sejam compatíveis com seus interesses, valores e habilidades, a satisfação é um termo que reflete no comprometimento de um profissional em relação ao trabalho que realiza. Perceba que ter satisfação pelo trabalho requer a convivência com companheiros, gerentes, líderes e superiores, com a obediência de regras e políticas organizacionais. Quantas vezes você já conversou com uma pessoa e percebeu pela maneira de falar, pelo tom de voz, o quanto este profissional demonstrou estar satisfeito com o desempenho do seu trabalho? Portanto, embora a satisfação com o trabalho seja mais uma atitude do que um comportamento, os pesquisadores do comportamento organizacional a consideram uma importante variável.

Os quatro desafios apresentados têm como objetivo desenvolver e fortalecer o comprometimento profissional, ratificando que são vários os fatores que estimulam a competitividade de uma empresa (modernos aparatos tecnológicos, planejamento, inovação, parcerias), entretanto, um fator relevante para o desempenho competitivo (comprometimento) está dividido em duas partes: primeiro no comprometimento dos colaboradores com os clientes e fornecedores e a segunda parte com a missão, visão e os valores da empresa. Assim, o profissional estará contribuindo de maneira expressiva para um atendimento diferenciado e para uma maior competitividade da empresa.


O dom da Comunicação




A boa comunicação entre as pessoas é a arma mais eficaz para disseminar a paz. É o que diz o psicólogo Marshall Rosenberg, porta-voz mundial da comunicação não-violenta
Lembra a última vez que você discutiu com alguém, levantou a voz e saiu praguejando sem chegar a um entendimento? Pois saiba que guerras entre nações, brigas familiares, arranca-rabos no trabalho e a maior p
arte dos conflitos em todo o mundo (incluindo essa sua discussão) têm algo em comum: poderiam ser evitadas apenas com… palavras. Essa é a teoria defendida pelo psicólogo americano Marshall B. Rosenberg, que desde a década de 1960 se dedica a promover o diálogo pacífico mundo afora. Segundo ele, é na maneira como falamos e ouvimos os outros que está a chave para o problema das desavenças e discórdias. Marshall fundou em 1984, na Califórnia, o Centro de Comunicação Não-Violenta (Center for Nonviolent Communication) e tem grupos de pesquisa em mais de 50 países, incluindo o Brasil. Viaja constantemente para mediar conflitos e levar programas de paz a regiões assoladas por guerras, como Sérvia e Croácia.


Quando acontece, então, a falta de comunicação?


Quando não há troca. Geralmente estamos tão preocupados com nosso ponto de vista que não escutamos o que os outros estão dizendo. Ou pior: quando julgamos aqueles que não agem de acordo com o que acreditamos ser correto. Se você quer viver no inferno, é só pensar no que há de errado com as pessoas que fazem coisas de que você não gosta. Se quer piorar um pouco mais, diga a eles o que você acha que está errado. Essa maneira cricri de se comunicar só gera raiva, medo, culpa.


O que podemos fazer para evitar tantos atritos?


Quando jovem, aprendi a me comunicar de maneira impessoal, que não exigia revelar o que se passava dentro de mim. Quando encontrava pessoas com comportamentos de que não gostava ou que não compreendia, reagia considerando que fossem errados. Aí ocorreu o clique. Entendi que a grande falha da comunicação está justamente em apontar problemas nos outros – em vez de olhar o que eles causam em nós. A comunicação começa quando expressamos nossos sentimentos. Não fazemos isso porque achamos que ficamos vulneráveis. Mas só assim criamos um relacionamento baseado na sinceridade. A partir do momento que as pessoas falam o que precisam, em vez de falarem o que está errado com os outros, o entendimento aumenta.

E como isso acontece quando há um assunto que gera discórdia?


O primeiro passo é reformular a maneira como falamos e ouvimos o outro. A idéia é treinar sempre a se expressar com honestidade e clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa. Mas temos a síndrome do disco riscado: repetimos reações, julgando os outros. Existe um treino que ensinamos a todos que buscam se comunicar de maneira pacífica – do chefe de Estado à professora, do marido ao presidiário.


Como é esse treino?


Primeiro você observa um determinado acontecimento que afeta seu bem-estar, evitando julgamentos. Em seguida, identifi ca como você se sente ao observar aquela ação: se ficou magoado, assustado, alegre etc. Então reconhece quais são suas necessidades que não estão sendo supridas. A partir dessa refl exão é possível se comunicar com a pessoa ligada à ação, para resolver o conflito.

Mas e quando a outra pessoa nos ataca verbalmente?


Da mesma maneira que é possível mudar o jeito de se expressar, também dá para escutar os outros de um jeito diferente. Todo tipo de crítica, ataque, insulto e julgamento desaparece quando concentramos a atenção em ouvir os sentimentos e necessidades por trás da mensagem. Quanto mais praticamos isso, mais percebemos que por trás de todas essas mensagens que nos intimidam estão simples indivíduos com necessidades insatisfeitas pedindo que contribuamos para seu bem-estar.

Extraído do site: saúdealternativa.org